Tag: Vida.
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Ficção – frase
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INVERNO
O amanhecer na minha serra surge coroado de névoa Esplendido cenário que esconde o horizonte e prenuncia o inverno Uma sinfônica alpestre enche o vale com notas emanadas pelos bons ventos No branco do espesso nevoeiro surge como pedra preciosa e reluzente o astro rei Derretendo o gelo e colorindo a relva, trazendo de volta…
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MORTE A MORTE
Viajando nas minhas alusões , ilusões e conclusões (quase sempre precipitadas), chego ao meu veredicto: Eu condeno a palavra morte a cair no esquecimento, a ser apagada do meu dicionário, por seu tom mórbido, arrogante e por conotar dor. Não quero conjugá-la em nenhum de seus tempos verbais nunca mais, por ser dolosa, traíra, e…
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METAMORFOSE
Sobrevoo vales e mares Deslizo bela…na terra, seria gazela Meu silêncio cria sonhos nas asas da descrença Não sucumbo, subo alto Esperança não murcha e nem cansa Não me atrelo ao desalento E não faço da morte a me chamar…um tormento Na minha quieta metamorfose, sinto a vida pulsar Me torno azul…não tenho alma Em…
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O CAZZO DA TV A CABO
Uma revolução acontece com o mundo lá fora. Enquanto eu só e quase sofrendo um colapso, uma transformação, assisto aos sanguinolentos jornais, que tanto me assustam, deformando a minha face e afetando a minha bela alma. Meu corpo já cansado não é uma máquina capaz de absorver tantas notícias de brutalidades, como espera a famigerada…
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BOLO DA MAMÃE
Contam que a história desse bolo é muito especial, é invenção de uma mãe que nunca sabia as medidas dos ingredientes, e nos seus últimos dias de vida passou a receita pra sua filha. Tal e qual ela fazia. A veracidade não posso comprovar, mas o sabor…hummmmm! Com um bom café ou até mesmo para…
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FELIZ
O cheiro de pão fresquinho pelas manhãs O choro da minha irmã caçula anunciando a hora exata Não levantava…voava com Peter Pan Sem medo de ser feliz, abraçava os amigos e sentia o vento das brincadeiras no rosto Resolvia as decepções chorando em público, sempre esperando meu herói que não tardava a chegar fardado em…
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DETOX NA VIDA
Eu sempre fui exagerada, consumidora voraz, cheia de badulaques e acessórios pesados. E foi em uma das últimas andadas pelo mundo, sempre com o olhar voltado para a história e a arte, que comecei a perceber que era mais feliz com uma boa mala e suas rodinhas. Exatamente na bela Firenze, hospedada em um pícolo…